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Festival ou Concurso de Filarmónicas? E os Coretos?
Singela homenagem ao Manuel Rogério Alves

 

Fil. Liberdade Lajense e União Prainhense

Há muitos meses prometi aos amigos Sr. José Ferreira e Sr. José Faria, que neste espaço (que tão generosamente a direção de O Dever me vai concedendo semanalmente) também registaria uma simbólica homenagem a esse incansável colaborador, dirigente e tocador de clarinete da Liberdade Lajense – o Sr. Manuel Rogério Alves (já há anos infelizmente falecido). Aqui está ela, simples mas emotiva e que engloba também os seus filhos que, como ele, enquanto viveram nas Lajes, foram exímios tocadores de clarinete: o Eugénio Paulo e o Marco Paulo.

Um até sempre ao Sr. Manuel Rogério e um bem-haja aos filhos.

Achei interessante a noticia inserida no portal do município das Lajes do Pico e que reza assim: “Os presidentes das Câmaras de São Roque e Lajes e o vice-presidente da Madalena reuniram com o Director da RTP/RDP Açores, Pedro Bicudo, que se fez acompanhar de Sidónio Bettencourt, Chefe de Serviços de Programas da RDP e de Jorge Sousa, responsável pela FILARMONIA. A reunião serviu para preparar a realização do concurso de filarmónicas designado de FILARMONIA, que terá lugar no Pico no próximo mês de Setembro, com o apoio dos três municípios, e também para analisar e tomar decisões sobre diversos assuntos, como a melhoria do serviço da RTP Açores, designadamente na cobertura noticiosa da ilha do Pico, e a extensão ao sul do Pico do sinal da Antena 3 com conteúdos programáticos destinados aos jovens.” In  http://www.municipio-lajes-do-pico.pt
Ora, se este festival-concurso se irá realizar nas Lajes, como se poderá depreender, certo é que outro Festival de Filarmónicas já vem acontecendo anualmente em Agosto, na vila de São Roque, e antecedendo o Festival de Juventude e de outros eventos de animação sociorecreativo – Cais Agosto – também entendo que nenhum se estará a sobrepor ao outro e quanto mais eventos se organizarem para promoverem e até espicaçarem a qualidade exibicional das nossas bandas-filarmónicas, nunca serão demais.

Manuel Rogério

Por outro lado, as mesmas nunca descuraram a área da formação musical e é vê-las, um pouco por todas as ilhas dos Açores, com uma representação quase a 90% de camadas jovens, com especial realce para as da nossa ilha. Em qualidade, dizem os entendidos, que atendendo ao numero da nossa população – a rondar os quinze mil – as nossas filarmónicas: três no concelho da Madalena, quatro no concelho de São Roque e as seis do concelho das Lajes, podem ombrear e não perdem o confronto salutar com as melhores das outras ilhas. Aliás é de referir sempre que os Açores - região, possuem a maior percentagem de filarmónicas por habitante de todo o país.

Eugénio Paulo

Então, assim sendo, este será mais um estímulo aliciante para que as nossas filarmónicas prossigam na saudável senda duma escola catalisadora de sãos princípios de ocupação de tempos livres, ao mesmo tempo que também se assumem como praticando regras e conceitos dissuasores e como que inibidores dos nossos jovens em singrarem por outros nefastos caminhos de ruína moral e cívica e… ainda bem que assim vai acontecendo com as nossas excelentes Filarmónicas – verdadeiras escolas de civismo e de cultura.

Uma nota aqui se impõe sobre os espaços onde, no verão ou nas festas religiosas de inverno, as mesmas têm o direito de actuar – os Coretos. Devem ser dignos e airosos, como já por mais de uma vez tenho aqui referido e volto a lembrar os excelentes espaços nos Largos da Piedade e Calheta, Prainha e Santa Luzia, já que outros foram pura e simplesmente destruídos como em São Roque, Santo Amaro e São Mateus. Percorri há poucos dias vilas prósperas do norte do país e em todos as Praças nobres das sedes de município, lá se encontram os Coretos para actuação das Filarmónicas. Não seria de se fazer novamente um esforço nesse sentido? Por exemplo a Vila das Lajes com todo o seu historial musical, não o merecia? …

Este ligeiro apontamento mais não pretende ser, que uma homenagem a todos os mestres e executantes de partituras, das nossas bandas-filarmónicas por essa ilha além.

 

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